25 de ago. de 2013

Professora barra acesso a Facebook e leva vassourada em sala de aula





Professora de Pirassununga teve luxação no braço após levar vassourada de aluno (Foto: Wilson Aiello/EPTV)



Adolescente de 16 anos quebrou cabo da vassoura no braço da docente. Mulher de 40 anos registrou boletim de ocorrência em Pirassununga, SP.
Uma professora de escola pública levou uma vassourada de um aluno após proibi-lo de acessar o Facebook durante sua aula de sexta-feira (23), em Pirassununga (SP). O adolescente de 16 anos quebrou o cabo da vassoura na docente que teve luxação no braço. “A que ponto chegou a sociedade? E se na próxima aula ele estiver com uma faca ou uma arma?” questionou a docente que pediu para não ser identificada. A Secretaria da Educacão do Estado de Sao Paulo afirmou que imediatamente após o ocorrido, os responsáveis pelo aluno foram acionados e foi marcada uma reunião para definir as providências que serão tomadas.

O aluno da 8ª série da Escola Estadual Professor René Albers, na Vila Santa Fé, já tinha xingado a professora na quarta-feira (21) em sala de aula, mas em conversa com a diretora prometeu não mais ofendê-la. Entretanto, dois dias depois, ele partiu para a agressão.

“Eu levei os alunos para a sala de informática e ele começou a mexer no Facebook. Eu disse que se ele quisesse ficar na aula, não poderia acessar a rede e teria que fazer atividade como todos os outros. 
Aí ele subiu na mesa e, então, eu pedi para ele sair da sala e ele já veio com o cabo para cima de mim”, contou a professora de geografia, que colocou o braço na frente para defender o rosto e foi atingida.

A mulher de 40 anos foi levada ao pronto-socorro, onde passou por exames e foi medicada. Na docência há 10 anos, ela disse que nunca passou por situação parecida e agora está com medo de voltar para a sala de aula.

“Esta noite eu não consegui dormir, estou apavorada. Eu não sei o que se passa na cabeça dele. Eu gosto dos alunos, não tenho nada contra a direção da escola, mas estou me sentindo ameaçada. E se ele resolve me matar? Eu vou ser só mais um número na estatística”, desabafou a docente.

G1