Nesses quatro
anos, o total gasto foi de R$ 2,2 milhões. Desse montante, R$ 608 mil
foram destinados apenas para pagar as 39 - 31 internacionais - passagens
aéreas das mulheres dos atuais ministros Gilmar Mendes e Ricardo
Lewandowisk e dos já aposentados ministros Carlos Brito, Cesar Peluso e
Eros Grau.
Em uma
resolução de 2010, fundamentada em um julgamento de processo
administrativo de 2009, foi definido o pagamento de passagens aéreas,
para o exterior, aos dependentes dos ministros, mas há um porém: essa
despesa só deve ser arcada pela Corte se a presença do dependente for
"indispensável". Entretanto, o STF, contrariamente à resolução, atesta
que, quando os ministros viajam para o exterior, não se demanda
justificativa para serem acompanhado pelas mulheres.
A utilização de
dinheiro público durante as férias somou quase R$ 260 mil, tanto em
viagens nacionais quanto internacionais. Embora as passagens emitidas
pelo presidente e vice-presidente não sejam contabilizadas, pois ambos
ficam de plantão mesmo durante os recessos, Ricardo Lewandowisk,
vice-presidente do Supremo, gastou, sozinho, R$ 43 mil, no período que
corresponde de 2009 a 2012.
Segundo o Estado,
o Supremo emitiu uma nota dizendo que foi formalizada, em 2005, a
existência de uma quantidade máxima de emissão de passagens, mas não
divulgou qual seria essa cota.